11 agosto 2010

Escrevo para ti

Escrevo para ti
Que não me podes ouvir nem ler.

Tu, que estás para lá do inexorável horizonte
Onde até as flores tem outro nome, cheiro e cor.

Escrevo-te o Amor
Que em mim ficou quando partiste para não voltar.

Escrevo-te a saudade
Que me dói e corrói o peito aberto - Devoção.

Escrevo-te à chegada
Duma nova meta da Paixão.

Na esperança de que um dia
Saibas o que fui/ o que é para ti.

Um dia longínquo que não sei se vai chegar...

1 comentário:

Blood Tears disse...

Palavras,
Qual arte incandescente,
Qual bálsamo refrescante.....
Os olhos
Que as lêem,
Que as sentem,
Dão-lhes vida......

Blood Kisses